A ilusão da "lei do respeito"
Lei aprovada em Pelotas (RS) quer fazer com que os professores sejam respeitados. Mas... e as medidas pedagógicas com esse objetivo? Na escola, o diálogo pode evitar a agressão
A violência escolar, mais uma vez, é assunto para políticos. Em maio de 2012, a Câmara Municipal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, aprovou uma lei cujo ponto central é permitir o afastamento (e até a transferência) de professores agredidos ou em risco. A justificativa, dizem os legisladores, é garantir que crianças e jovens finalmente respeitem – ainda que por força de lei – seus professores.
A simples existência de uma lei com essa finalidade dá a medida da gravidade do problema. Não é uma iniciativa isolada: a intervenção de forças externas em questões que sempre foram resolvidas pedagogicamente têm sido, infelizmente, comum. Para o exemplo da violência escolar, encontramos no menu propostas como policiamento armado nas escolas, intensificação dos sistemas de vigilância e enrijecimento das punições. Alternativas para reestabelecer a autoridade do professor.
A simples existência de uma lei com essa finalidade dá a medida da gravidade do problema. Não é uma iniciativa isolada: a intervenção de forças externas em questões que sempre foram resolvidas pedagogicamente têm sido, infelizmente, comum. Para o exemplo da violência escolar, encontramos no menu propostas como policiamento armado nas escolas, intensificação dos sistemas de vigilância e enrijecimento das punições. Alternativas para reestabelecer a autoridade do professor.
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