Mandaram eu fazer uma chula, lutei até conseguir...
e pra fazer essa chula, vejam o tanto que sofri...
pediram pra eu gravar, fazer à chula e cantar...
na festa do licurí.
O licurí nessa terra, é uma grande riqueza
aqui nessa região ele é o pai da pobreza..
mesmo vendendo barato...
nasce e se cria no mato, por obra da natureza.
É uma grande riqueza, que temos no nosso estado....
do licurí se faz tudo...
já está sendo aprovado...
dele se faz até cerca...
até no tempo da seca, serve de ração pro gado.
A palha o gado come
Para se alimentar
Faz esteira, faz vassoura
faz casa para morar
Sem precisar de cipó
A palha mesmo da o nó
Pro vento não carregar
Quando o licurí seca
A gente vamos quebrar
Faz leite, tempera o peixe
O arroz e o “mumcuzá”
Aquilo é uma beleza, o prato serve na mesa
No almoço e no jantar
Se tirar o licurí, vende na cooperativa....
saindo de Serrolândia....
diretamente a Brasília,
por isso eu fiz essa chula, quero oferecer a Lula...
e a Presidente Dilma.
Autor: Nico Serrolândia
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