Foto: Reprodução
A Anistia Internacional, sediada em Londres, condena práticas empregadas pela Polícia Militar em manifestações recentes na Bahia e em São Paulo. Uma cartilha editada pela entidade estabelece padrões internacionais para o comportamento das tropas durante protestos de ruas, defende restrições ao uso de balas de borracha e condena o uso indiscriminado de gás lacrimogêneo e a agressão a pessoas que não oferecem perigo. São destacadas como atitudes esperadas garantir do direito à manifestação pacífica, evitar o uso de força desproporcional e não permitir que atos isolados de violência sejam usados como desculpa para a repressão generalizada. Para a Anistia Internacional, a arma que atira balas de borracha não deve ser descrita como "não letal", porque pode causar ferimentos graves e até matar. "Protestos pacíficos têm que ser respeitados pela polícia. Não interessa se eles foram autorizados ou se seus trajetos foram combinados previamente com as autoridades", declarou o diretor da Anistia Internacional para a Europa, John Dalhuisen. "A violência deve ser empregada para parar outra violência, e de forma proporcional. Não pode ser instrumento para dispersar uma manifestação inteira", esclareceu. Segundo Dalhuisen, é preciso haver treinamento específico e ordens claras para que as tropas respeitem o direito de manifestação. Informações da Folha.
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